quarta-feira, 6 de abril de 2011

“Rotinas”



Acordo pela manhã,
Depois de um tempo o sol levanta.
Saio pra fazer o que faço todos os dias
E volto ao entardecer para casa.
E quem é essa pessoa?
Essa é uma pessoa normal, eu não sou,
Eu me pergunto quem realmente sou,
Saio da rotina e o céu também,
Logo começa a chover,
Mas “eu gosto quando chove,
Pois ninguém percebe que estou chorando.”
Essa vida rotineira me sufoca,
Aos poucos me mata.
Ao voltar pra casa
Dou tchau ao sol e um grande olá à lua.
Ela vem iluminando toda minha noite.
Por todas ela me faz companhia.
Noites que preciso de atenção,
Ao dormir me sinto seguro,
Sem qualquer ameaça.
Pernoitando pelas minhas memórias,
Sossegando minhas ideias.
Um dia como qualquer outro
Rapidamente vai amanhecer.
Surgindo por entre os prédios,
O sol novamente esperando por mais um dia a viver.

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